Fantasmas psicológicos
e livros.
Acendo a rádio.
O locutor grita
diz disparates para manter a linha.
Ela consome contra os ladrões
eu nem consumo nem sou ladrão.
Sou outra pessoa agora.
Chupo um cigarro que me arranha a garganta.
Voga música de plástico.
Alheio escrevo folhas de papel.
Construo um papel de parvo, de observador
O poeta sente após o acto.
Tiago Gomes in
Auto-ajuda, Mariposa Azual,
2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário