Poucas as palavras, pequenos seus desígnios,
nomeiam sempre realidades banais,
triviais signos, factos consumados,
e, ao fundo, sórdida presença da morte.
Ofício melancólico, construir estas grades,
estas escassas lápides do tempo que nos passa,
ofício de suicidas, tentar reter
o rasto de luz em sílabas de sombra.
Juan Luis Panero
in Poemas, Tradução e Prefácio
de Joaquim Manuel Magalhães,
Relógio d´Água
quinta-feira, 2 de abril de 2009
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